UM PAÍS PEQUENO, COM UM GRANDE POVO !
Há quase dois meses atrás, vi um jogo pela qualificação da Eurocopa, a partida era entre Armênia X Portugal, e foi um jogo disputadíssimo, intenso, com Portugal vencendo por 3×2 graças ao talento e força de Cristiano Ronaldo pois creio se ele não estivesse em campo, os armênios sairiam com a vitória, não tenho dúvidas disto. Estava curioso para ver este jogo, não era ver Cristiano Ronaldo em ação, mas sim uma seleção que nunca tinha visto jogar, e contra Portugal, a Seleção da Armênia , que apresentou um futebol coletivo muito interessante, impondo velocidade com a bola nos pés jogando verticalmente e com rápida reposição defensiva, demonstrou ser uma equipe compacta e apresentou várias vezes uma superioridade númérica, fator importante no futebol moderno, mas como todo futebol que está em evolução, alguns jogadores sāo ingênuos; da para ver que falta experiência, e os armênios são futebolistas regulares, mas para minha surpresa vi um grande jogador que se chama Henrikh Mkhitaryan, um meia atacante de 26 anos de muita qualidade técnica, que foi contratado pelo Borussia Dortmund por 27,5 milhões de Euros, simplesmente para substituir Mario Gőtze, o autor do gol alemão na final da Copa de 2014, e que se transferiu para o Bayern de Munique. Outra curiosidade sobre Mkhitaryan é que fala português, pois passou um período no São Paulo Futebol Clube nas categorias de base em 2003.
Um outro jogador que chamou minha atenção foi Marcos Pizzelli, um brasileiro natural de Piracicaba, canhoto que foi cedo para a Armênia e se naturalizou armênio, e hoje joga na Rússia, marcou um belo gol de falta, tem 30 anos, meia, e poucos times brasileiros têm meia de qualidade como ele.
O futebol jogado em um país, geralmente denota a personalidade de um povo, no Brasil sempre foi a criatividade, pois o brasileiro é um povo criativo pois com as dificuldades que temos em quase todas as área profissionais, faz com que a criatividade seja quase que uma obrigação, exemplos como o futebol, a falta de um trabalho sério na base, e poucos times trabalhado de maneira tática, temos que ter jogadores habilidosos tecnicamente, como na medicina, em muitos hospitais públicos quantos médicos não necessitam de criatividade? até para salvar vidas pela falta de estrutura que tem para trabalhar, como os argentinos que passam pelos mesmos problemas sociais só que são mais catimbeiros e milongueiros , os alemães que jogam sempre em um mesmo ritmo e persistente até conseguirem chegar ao objetivo como é o povo alemão, os japoneses disciplinados e preocupados com a perfeição, e assim sucessivamente.
E o que vi nos armênios que a vontade de vencer, e luta imposta em campo nunca se entregaram e uma garra de fazer inveja aos uruguaios, fiquei surpreso com tamanha disposição , e fiz uma pequena pesquisa sobre este povo, conhecer sua cultura e saber algo sobre o país.
Um outro jogador que chamou minha atenção foi Marcos Pizzelli, um brasileiro natural de Piracicaba, canhoto que foi cedo para a Armênia e se naturalizou armênio, e hoje joga na Rússia, marcou um belo gol de falta, tem 30 anos, meia, e poucos times brasileiros têm meia de qualidade como ele.
O futebol jogado em um país, geralmente denota a personalidade de um povo, no Brasil sempre foi a criatividade, pois o brasileiro é um povo criativo pois com as dificuldades que temos em quase todas as área profissionais, faz com que a criatividade seja quase que uma obrigação, exemplos como o futebol, a falta de um trabalho sério na base, e poucos times trabalhado de maneira tática, temos que ter jogadores habilidosos tecnicamente, como na medicina, em muitos hospitais públicos quantos médicos não necessitam de criatividade? até para salvar vidas pela falta de estrutura que tem para trabalhar, como os argentinos que passam pelos mesmos problemas sociais só que são mais catimbeiros e milongueiros , os alemães que jogam sempre em um mesmo ritmo e persistente até conseguirem chegar ao objetivo como é o povo alemão, os japoneses disciplinados e preocupados com a perfeição, e assim sucessivamente.
E o que vi nos armênios que a vontade de vencer, e luta imposta em campo nunca se entregaram e uma garra de fazer inveja aos uruguaios, fiquei surpreso com tamanha disposição , e fiz uma pequena pesquisa sobre este povo, conhecer sua cultura e saber algo sobre o país.
A República da Armênia, é um país sem costa marítima localizado numa região montanhosa na Eurásia, entre o mar Negro e o mar Cáspio, no sul do Cáucaso.
Ė o local do Jardim do Éden bíblico.
É oficialmente o primeiro país Cristão do mundo, e foi a menor das Repúblicas da extinta União Soviética, sempre teve grandes enxadristas(o xadrez faz parte do curriculum escolar armênio , pois já é comprovado cientificamente que o xadrez desenvolve as habilidades de raciocínio crítico, uma leitura melhor, um melhor desempenho matemático, aumenta a memória e o poder criativo da criança) como Levon Aronian, Lilit Mkrtchyan, entre outros, país em grande desenvolvimento tecnológico,
de águas minerais e de um saboroso vinho feito de romã.
Ė o local do Jardim do Éden bíblico.
É oficialmente o primeiro país Cristão do mundo, e foi a menor das Repúblicas da extinta União Soviética, sempre teve grandes enxadristas(o xadrez faz parte do curriculum escolar armênio , pois já é comprovado cientificamente que o xadrez desenvolve as habilidades de raciocínio crítico, uma leitura melhor, um melhor desempenho matemático, aumenta a memória e o poder criativo da criança) como Levon Aronian, Lilit Mkrtchyan, entre outros, país em grande desenvolvimento tecnológico,
de águas minerais e de um saboroso vinho feito de romã.
O magnífico Monte Ararat , onde atracou a Arca de Noė segundo a bíblia judaica-cristã, é um símbolo tão forte para os armênios, é o fato de que ele está em território turco – do outro lado da fronteira que foi definido pelo Tratado de Kars de 1921 – mas quase sempre dominando o horizonte da capital Yerevan.
Os armênios sofreram um dos episódios mais bárbaros da história da humanidade o “Genocídio Armênio”, o primeiro grande genocídio do século XX, que em abril deste ano, completou 100 anos, o genocídio armênio durou 8 anos de 1915 a 1923, foram quase 1,6 milhões de pessoas, perderam a vida de forma cruel. Genocídio é a deliberada e sistemática destruição de um grupo racial, político ou cultural. O Genocídio Armênio foi por ordem do governo turco – otomano.
Tudo começou no dia 24 de Abril de 1915, 250 líderes e intelectuais foram presos em Constantinopla, atual Istambul, capital do Império Otomano. A partir de então tropas regulares e paramilitares se dirigiram para cidades de todo o país obrigando as famílias armênias a deixarem suas casas em caravanas de deportados rumo aos desertos da região, principalmente Der-el-Zor. Centenas de milhares de armênios foram deportados de suas casas e terras. Muitos morreram no caminho por fome, sede, inanição, moléstias ou atacados pelas tropas que deveriam zelar pela sua integridade física.A estratégia do governo otomano foi bem arquitetada. As mortes por inanição no interior do Império permitiam que as autoridades alegassem que os armênios estavam morrendo por condições oriundas do cenário de guerra. As potências ocidentais, envolvidas na I Guerra Mundial, afora alguns protestos formais, pouco fizeram para impedir as matanças. O próprio Hitler quando começou a arquitetar a matança dos judeus antes da II guerra mundial, disse: quem se lembra dos armênios?
Hoje a luta de milhões de armênios e não armênios é pelo reconhecimento mundial das atrocidades cometidas pelos Turcos durante a I Guerra Mundial como um genocídio. Até agora, mais de vinte países reconhecem a existência do genocídio armênio, a Alemanha foi o último país a reconhecer, e o Vaticano reconheceu com um discurso do Papa Francisco l, que gerou uma grande polêmica na Turquia, pois até hoje o governo turco não reconhece o genocídio. E o governo brasileiro diz que foi uma tragédia. Todos os anos, na semana do dia 24 de abril, manifestações públicas em memória das vítimas do genocídio são organizadas em São Paulo, com o objetivo de dar visibilidade ao acontecimento histórico, à luta do povo armênio e pedir reconhecimento aos governos de Brasil e Turquia, dentro dos marcos democráticos e pacíficos. Os armênios não sentem ódio mas um profundo vazio e desapontamento, pois o reconhecimento de um genocídio serve não somente para celebrar a memória dos que passaram por esta desumanidade, mas também para que evite outros possíveis genocídios. O Genocídio Armênio não pode ser ignorado pelo mundo, nem ser o “Holocausto do Silêncio”.
No Brasil a comunidade armênia gira em torno de 50.000 pessoas, sendo que a grande maioria está no Estado de São Paulo, um povo amável e guerreiro.
Tudo começou no dia 24 de Abril de 1915, 250 líderes e intelectuais foram presos em Constantinopla, atual Istambul, capital do Império Otomano. A partir de então tropas regulares e paramilitares se dirigiram para cidades de todo o país obrigando as famílias armênias a deixarem suas casas em caravanas de deportados rumo aos desertos da região, principalmente Der-el-Zor. Centenas de milhares de armênios foram deportados de suas casas e terras. Muitos morreram no caminho por fome, sede, inanição, moléstias ou atacados pelas tropas que deveriam zelar pela sua integridade física.A estratégia do governo otomano foi bem arquitetada. As mortes por inanição no interior do Império permitiam que as autoridades alegassem que os armênios estavam morrendo por condições oriundas do cenário de guerra. As potências ocidentais, envolvidas na I Guerra Mundial, afora alguns protestos formais, pouco fizeram para impedir as matanças. O próprio Hitler quando começou a arquitetar a matança dos judeus antes da II guerra mundial, disse: quem se lembra dos armênios?
Hoje a luta de milhões de armênios e não armênios é pelo reconhecimento mundial das atrocidades cometidas pelos Turcos durante a I Guerra Mundial como um genocídio. Até agora, mais de vinte países reconhecem a existência do genocídio armênio, a Alemanha foi o último país a reconhecer, e o Vaticano reconheceu com um discurso do Papa Francisco l, que gerou uma grande polêmica na Turquia, pois até hoje o governo turco não reconhece o genocídio. E o governo brasileiro diz que foi uma tragédia. Todos os anos, na semana do dia 24 de abril, manifestações públicas em memória das vítimas do genocídio são organizadas em São Paulo, com o objetivo de dar visibilidade ao acontecimento histórico, à luta do povo armênio e pedir reconhecimento aos governos de Brasil e Turquia, dentro dos marcos democráticos e pacíficos. Os armênios não sentem ódio mas um profundo vazio e desapontamento, pois o reconhecimento de um genocídio serve não somente para celebrar a memória dos que passaram por esta desumanidade, mas também para que evite outros possíveis genocídios. O Genocídio Armênio não pode ser ignorado pelo mundo, nem ser o “Holocausto do Silêncio”.
No Brasil a comunidade armênia gira em torno de 50.000 pessoas, sendo que a grande maioria está no Estado de São Paulo, um povo amável e guerreiro.
Temos no Estado de São Paulo um clube de origem armênia a única do Brasil, que possui o Futsal , Juventude Armênia Fedainer F.C. ,que foi fundada há 30 anos por Sarkis Karamekian Jr., e nestes anos realiza um trabalho com muita luta,dedicação, perseverança e sem nunca esmorecer como seus decendentes, joga contra os grandes clubes do estado paulista, na primeira divisão, e vem se destacando, nos campeonatos promovidos pela Federação Paulista de Futsal.
E Sarkis Karamekian tem grandes projetos, um deles é que seu clube participe em campeonatos de futebol profissional; que seja um exemplo de clube, em modernidade e um grande celeiro de futuros craques.
E Sarkis Karamekian tem grandes projetos, um deles é que seu clube participe em campeonatos de futebol profissional; que seja um exemplo de clube, em modernidade e um grande celeiro de futuros craques.
Além do Clube Juventude Armênia Fedainer F.C., Sarkis Karamekian Jr. um paulistano de origem armênia há 9 anos comanda aos domingos às 20h30, na Rádio Mundial 95.7 o programa Armênia Eterna, e cá entre nós, estar no ar durante este período, quer dizer que é um grande sucesso, um programa dinâmico para todos e para quem gosta de boas músicas, noticiários e com entrevistas interessantes que satisfazem plenamente; os ouvintes.
Vejam só meus amigos como uma partida de futebol pode nos enriquecer culturalmente, e pode ser um grande aprendizado para todos, uma experiência não só futebolística mas cultural .
Eu como brasileiro, com origem caipira, descendente de italianos do Venito, judeu alemão, russo e cristão por batismo e amante do candomblé , ou seja uma mistura tremenda, passei a conhecer e admirar este povo guerreiro e batalhador que é o povo armênio.
Vejam só meus amigos como uma partida de futebol pode nos enriquecer culturalmente, e pode ser um grande aprendizado para todos, uma experiência não só futebolística mas cultural .
Eu como brasileiro, com origem caipira, descendente de italianos do Venito, judeu alemão, russo e cristão por batismo e amante do candomblé , ou seja uma mistura tremenda, passei a conhecer e admirar este povo guerreiro e batalhador que é o povo armênio.
Anddy Cappo
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